Em sua prosa, - com artigos, contos, esboços biográficos, traduções -, seus versos, sua dramaturgia - praticamente tudo o que Josefina escreveu e publicou (um grande feito para mulheres na época) foi com um único objetivo: intervir na ordem social e política do seu tempo de modo a criar condições mais justas e igualitárias para os dois sexos. Fundou o jornal "A Família", outro grande feito de Josefina, que fez circular regularmente até 1897-98.

Natural do Rio Grande do Norte, em 1876, Auta deve ser considerada a poetisa mais conhecida fora de seu estado natal. Sua poesia, de traços simbolistas, circulou nas rodas literárias do país despertando  interesse, e foi fortemente incluída nas antologias e manuais de poesia das primeiras décadas do século XIX. Como a maioria dos escritos femininos, sua obra poética retratava as experiências vividas por ela.

Professora e escritora de destaque na história da literatura de Santa Catarina, escreveu poesias e crônicas. Foi assídua colaboradora de "A Mensageira", revista dirigida por Presciliana Duarte de Almeida, uma das fundadoras da Academia Paulista de Letras, Delminda publicou muitos poemas e textos em prosa. Seu primeiro livro foi "Lises e martírios", em 1908, reúne poemas, crônicas e pequenos contos publicados na imprensa antes da virada do século.

Foi a escritora do primeiro livro publicado por uma mulher no Brasil, em 1832, intitulado "Direitos das mulheres e a injustiça dos homens", que falava sobre o direito das mulheres à instrução e ao trabalho, e exigia que fossemos consideradas inteligente e merecedoras de respeito.

Em breve, trago textos mais detalhados sobre cada uma dessas escritoras e também vou falar sobre a produção literária feminina no Brasil durante a Belle Époque.